Livro comprova que Chanel era espiã nazista
Um novo livro, publicado nos Estados Unidos nesta semana, comprova que a festejada estilista francesa Coco Chanel teria colaborado com os nazistas como espiã durante a Segunda Guerra Mundial.
O livro "Sleeping With The Enemy: Coco Chanels Secret War" ("Dormindo Com o Inimigo: A Guerra Secreta de Coco Chanel", em tradução livre) do jornalista norte-americano Han Vaughan, alega não apenas que a estilista foi amante do oficial alemão Hans Gunther von Dincklage - história que já foi muito documentada -, mas que os dois eram espiões que viajavam em missões em Madri e Berlim.
O livro também defende que Chanel era profundamente antissemita. "Vaughn revela que Chanel era mais do que uma simpatizante e colaboradora nazista. Ela era um agente oficial trabalhando para Abwehr, a agência de inteligência militar da Alemanha", disse a editora Alfred A. Knopf.
A Maison Chanel negou nesta semana a acusação e sugeriu ao jornalista que checasse fontes "mais sérias", já que, segundo a instituição, mais de 57 obras já foram escritas sobre a estilista e nenhuma delas atestava essa relação. "O que é certo é que ela tinha um relacionamento com um aristocrata alemão durante a guerra. Claramente não foi o melhor período para se viver uma história de amor com um alemão", disse o grupo em comunicado.
Contudo, Vaughan se fundamenta em três anos de pesquisas em arquivos ingleses, britânicos, alemães e norte-americanos para afirmar que Chanel, cujo estilo inspirado na moda masculina a impulsionou para se tornar uma das figuras mais influentes da moda, participou de missões para ajudar a recrutar novos agentes dispostos a servir à Alemanha. O jornalista também descobriu em um documento de 1946 em que a estilista estava registrada como agente F-7124 de Abwer e atendia pelo codinome Westminter, inspirando-se no duque de Westminster, com quem ela teve um caso.
Entre as revelações do livro está a missão que a estilista realizou na Espanha, em troca da libertação de um sobrinho detido, e sua relação com líderes do nazismo, como Hermann Goering e Joseph Goebbels.
Coco Chanel nasceu em 1883 em Saumur, no oeste da França. Depois da Segunda Guerra, ela exilou-se na Suíça até 1953, quando criou uma coleção recebida friamente em Paris, mas que conquistou o mundo. A estilista morreu em 10 de janeiro de 1971, aos 87 anos, num quarto do Hotel Ritz, em Paris.
Um novo livro, publicado nos Estados Unidos nesta semana, comprova que a festejada estilista francesa Coco Chanel teria colaborado com os nazistas como espiã durante a Segunda Guerra Mundial.
O livro "Sleeping With The Enemy: Coco Chanels Secret War" ("Dormindo Com o Inimigo: A Guerra Secreta de Coco Chanel", em tradução livre) do jornalista norte-americano Han Vaughan, alega não apenas que a estilista foi amante do oficial alemão Hans Gunther von Dincklage - história que já foi muito documentada -, mas que os dois eram espiões que viajavam em missões em Madri e Berlim.
O livro também defende que Chanel era profundamente antissemita. "Vaughn revela que Chanel era mais do que uma simpatizante e colaboradora nazista. Ela era um agente oficial trabalhando para Abwehr, a agência de inteligência militar da Alemanha", disse a editora Alfred A. Knopf.
A Maison Chanel negou nesta semana a acusação e sugeriu ao jornalista que checasse fontes "mais sérias", já que, segundo a instituição, mais de 57 obras já foram escritas sobre a estilista e nenhuma delas atestava essa relação. "O que é certo é que ela tinha um relacionamento com um aristocrata alemão durante a guerra. Claramente não foi o melhor período para se viver uma história de amor com um alemão", disse o grupo em comunicado.
Contudo, Vaughan se fundamenta em três anos de pesquisas em arquivos ingleses, britânicos, alemães e norte-americanos para afirmar que Chanel, cujo estilo inspirado na moda masculina a impulsionou para se tornar uma das figuras mais influentes da moda, participou de missões para ajudar a recrutar novos agentes dispostos a servir à Alemanha. O jornalista também descobriu em um documento de 1946 em que a estilista estava registrada como agente F-7124 de Abwer e atendia pelo codinome Westminter, inspirando-se no duque de Westminster, com quem ela teve um caso.
Entre as revelações do livro está a missão que a estilista realizou na Espanha, em troca da libertação de um sobrinho detido, e sua relação com líderes do nazismo, como Hermann Goering e Joseph Goebbels.
Coco Chanel nasceu em 1883 em Saumur, no oeste da França. Depois da Segunda Guerra, ela exilou-se na Suíça até 1953, quando criou uma coleção recebida friamente em Paris, mas que conquistou o mundo. A estilista morreu em 10 de janeiro de 1971, aos 87 anos, num quarto do Hotel Ritz, em Paris.
A estilista Coco Chanel foi amante de homens da aristocracia alemã envolvidos com o nazismo