domingo, 21 de agosto de 2011

democracia na OAB

OAB em Minas quer "diretas já" para o Conselho Federal



A Ordem dos Advogados do Brasil em Minas (AOB-MG) está preparando um manifesto que servirá de base para uma campanha nacional em defesa das eleições diretas para o Conselho Federal da Ordem. O documento, que vai contar com um abaixo-assinado, será apresentado à direção da entidade em novembro, durante Conferência Nacional da OAB, em Curitiba (PR).

Atualmente, o presidente do conselho é escolhido pelo voto dos 81 representantes das seccionais de cada Estado. Para os mineiros, a eleição indireta prejudica a legitimidade do cargo. "Muitos advogados não sabem quem compõe a direção da OAB nacional, pois não tiveram a oportunidade de votar. A representatividade fica prejudicada", afirma um dos membros do Conselho Federal por Minas Gerais, Raimundo Cândido Júnior. Ele defende que os 730 mil advogados filiados à Ordem possam votar.

A OAB-MG pretende mobilizar a categoria em todo o país para discutir o tema. Entre as estratégias adotadas está a realização de um plebiscito nacional, que dependeria da aprovação do Conselho Federal. "Se não conseguirmos, vamos apresentar um projeto de lei no Congresso para alterar a lei federal que regulamenta a atividade advocatícia e a OAB", diz Cândido.
Atualmente já existe um projeto nesse sentido em tramitação na Câmara, de autoria do mineiro Lincoln Portela (PR).

De acordo com Raimundo Cândido Júnior, o abaixo-assinado já conta com mais de 3.000 nomes, a maioria de advogados mineiros. Além disso, conselheiros representantes de outros dois Estados - Rio de Janeiro e Bahia - já manifestaram apoio à proposta.

Critérios. Outra mudança proposta pela OAB-MG refere-se aos critérios para que um advogado concorra à presidência do Conselho Federal. Hoje, para ser candidato, é preciso o apoio de pelo menos seis presidentes estaduais.

A ideia dos mineiros é que qualquer advogado possa se candidatar, desde que tenha um tempo mínimo de atividade advocatícia e que já tenha ocupado cargo administrativo nas seccionais.
Cândido defende que todos os advogados filiados possam votar

segundo 
Fabricio Marques de Souza:
Dr. Raimundo temos que começar pela nossa casa, para depois pensar no nível federal, que é dominada pela turma do norte e nordeste do país. Como que são feitas as relações para conselheiro em Minas? Com certeza, não é pela sapiência jurídica ou a cor dos olhos! Primeiro, tem que pertencer à chapa do "príncipe" (puxar o saco, ser subserviente e nunca desagradar ninguém - o "príncipe" e seus colegas de entorno); Depois escolher pelo talão de cheque - ou seja, aquele que pode desembolsar vultosa quantia para a campanha - senão não é conselheiro. É bem verdade, que isso não é só em Minas não. Em São Paulo, basta dar uma olhada no conselho, que lá se vê o nome de grandes advogados das maiores bancas do Estado. Se for para ser democrático, vamos fazer democracia linear. Não é mesmo? Mas já lhe digo logo, sua proposta vai ser levada ao conselho federal, mas não vai ser vitoriosa. Quer apostar?

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