domingo, 21 de agosto de 2011

EUROPA


EUROPA
Líderes querem impostos sobre sistema financeiro
Merkel e Sarkozy prometem defender o euro com políticas austeras

PARIS. Os líderes da França e da Alemanha, sob pressão para conter a crise de dívida na Europa, concordaram em apresentar propostas em setembro por um imposto sobre transações financeiras e buscar uma governança econômica mais coordenada na zona do euro, disse o presidente francês, Nicolas Sarkozy, ontem, após reunião em Paris com a chanceler alemã, Angela Merkel. Eles também proporão que todos os 17 países da zona do euro se comprometam com o equilíbrio das finanças e coloquem essa meta em suas Constituições até meados de 2012.

Entre outras medidas anunciadas, ele disse que buscariam uma melhor governança econômica para a zona do euro, com reuniões semestrais dos líderes, e a criação de uma presidência com mandato de dois anos e meio para chefiar os fóruns. "Nós queremos expressar nossa absoluta vontade de defender o euro e assumir as responsabilidades particulares de Alemanha e França na Europa e ter, em todos esses assuntos, uma completa união de opiniões", afirmou Sarkozy no Palácio do Eliseu, acompanhado de Merkel.

"A Alemanha e a França se sentem absolutamente obrigadas a fortalecer o euro como nossa moeda em comum e restaurar a confiança do mercado após um ano e meio de turbulência, que não diminuiu mesmo após a ajuda à Grécia, à Irlanda e a Portugal e à criação de um fundo anticontágio", completou Merkel.

Os dois estavam sob pressão para criar planos que ajudem a zona do euro e restaurem a confiança do mercado, após um ano e meio de crise que se recusa a acabar, apesar dos empréstimos internacionais cedidos a Grécia, Irlanda e Portugal, e da criação de um fundo de resgate.

Sobre o imposto nas transações financeiras, Sarkozy disse que a proposta será apresentada no âmbito da União Europeia em setembro pelos ministros das Finanças da Alemanha e da França. "Isso é uma prioridade para nós", afirmou.

Os dois governos podem estar pavimentando o caminho para um união política maior para a questão do bônus da zona do euro.
MERCADO
Bovespa cai com perdas na Europa
São Paulo. Depois de cinco dias de alta consecutiva, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em baixa ontem, influenciada pela queda nos mercados no exterior. O Ibovespa, o termômetro dos negócios da Bolsa, caiu 0,60%, atingindo os 54.323 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,91 bilhões -bem menor que nos últimos dias, quando os negócios chegaram a passar de R$ 10 bilhões.

Nos Estados Unidos, o Dow Jones teve queda de 0,67%. O Nasdaq, dominado pelo setor tecnológico, caiu 1,24%. De acordo com a equipe de pesquisa da Planner Corretora, havia previsão de desvalorização desde o início da sessão, com a divulgação de dados fracos sobre o crescimento da economia alemã e a expectativa do mercado sobre a reunião do presidente francês, Nicolas Sarkozy, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel.

Após o encontro, os líderes anunciaram que planejam instaurar um imposto comum sobre transações financeiras e um governo conjunto de política econômica para conter a crise.

Mas não propuseram aumentar o fundo de ajuda aos países da região. Os principais bolsas da Europa fecharam em baixa. Na Bolsa de Paris, a queda foi de 0,25%. A Bolsa de Frankfurt fechou em baixa de 0,45%.

Nicolas Sarkozy e Angela Merkel se encontraram ontem na França

Agência Fitch mantém a nota AAA para os Estados
SÃO PAULO. A agência de classificação de risco Fitch reafirmou ontem a nota AAA, atribuída à dívida soberana dos Estados Unidos, com perspectiva estável. "Os pilares principais para o cenário de crédito no país continuam intactos: seu papel crucial no sistema financeiro global e a economia flexível, diversificada e saudável que está em sua base de receita", argumentou a Fitch.

No dia 5, a agência Standards & Poor´s (S&P)rebaixou a nota da dívida americana de AAA para AA+ devido aos riscos políticos e ao peso da dívida norte-americana em relação ao PIB. No entanto, a Fitch informou que os Estados Unidos têm a situação mais crítica entre os países que têm a nota AAA. As agências de classificação de risco mais tradicionais são Fitch, Moody´s e S&P.
Giro pelo mundo
Como foi o comportamento das bolsas pelo mundo ontem:

Ibovespa (Brasil) -0,60
Dow Jones (EUA) -0,67
Nasdaq (EUA) -1,24
S&P 500 (EUA) -0,97
CAC 40 (França) -0,25
DAX 30 (Alemanha) -0,45
FTSE100 (Inglaterra) +0,13 IBEX 35 (Espanha) -0,40
Nikkei (Japão) +0,23
Shanghai (China) -0,71
A grande fraude é a tentativa vigarista de culpar o capitalismo pela megacrise na zona do Euro.Todos os países envolvidos na falência monetária-financeira são de bandeiras socialista ou social-democrata.A causa,na verdade,é a ausência do conservadorismo-liberal.O crime de lesa-pátria,do gigantismo Estatal e o irresponsável e insano endividamento público sem limites,acabou.A era do dinheiro falso e sem lastro,a partir do nada,está definitivamente encerrada.A distribuição de benesses pelo Estado,sem a contra-partida da economia sustentável (geração de riquezas reais)é a causa dessa vigarice governamental.Claro,os apologistas da ideologia marxista,cinicamente,querem desmentir isso.PS-A União Europeia,é mais uma obra do governo oculto mundial,uma aventura absurda que congerga países com estrutura econômica totalmente inconciliáveis.O que tem Grécia a ver com uma Alemanha? O fim do Euro,é uma realidade de pouco meses,assim como,o fim do Dólar,também.Todo esse teatro de absurdos,tem uma única meta:a implantação generalizada do maior caos monetário-financeiro,da história mundial,para consolidar a satânica Nova Ordem (desordem) Mundial Carlo Germani


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