Mais 6 grifes encontradas em blitz de trabalho escravo
Etiquetas eram da Ecko, Gregory, Cobra D´Água, Billabong, Brooksfield e Tyrol
Segundo a procuradora Fabíola Zani, do Ministério Público de Campinas, os representantes da Ecko, Gregory, Billabong, Brooksfield, Cobra d´àgua e Tyrol serão chamados para prestar esclarecimentos e terão de assinar um Termo de Ajustamento de Conduta se comprometendo a regularizar o trabalho nas confecções.
"A situação é grave para as empresas que têm a sua imagem ligada ao trabalho degradante. Vamos chamar todas para uma conversa".
Segundo o MP, 51 pessoas trabalhavam em condições análoga à escravidão. Eram 45 bolivianos, cinco brasileiros e um chileno. O local foi interditado e os trabalhadores - boa parte em situação ilegal no Brasil - mudaram de residência sem avisar para aonde foram. A procuradora disse que as condições de higiene e segurança eram mínimas e que havia risco de incêndio e intoxicação, já que os botijões de gás estavam dentro dos quartos.
As empresas negam envolvimento no caso. Por meio de nota, a Gregory afirmou que "a empresa não fabrica nenhuma peça que é comercializada nas suas lojas. O serviço é terceirizado e nenhum deles está em Americana". No comunicado, disse ainda que a empresa "desconhece esse fato e irá apurar como etiquetas da marca foram parar no local".
Em entrevista ao site G1, Bruno Minelli, responsável pelo desenvolvimento de produto da Brooksfield, também informou que "a empresa não compra produtos de nenhum fornecedor em Americana". Segundo o executivo, que diz não ter sido notificado pelo Ministério Público e só ter visto o caso pela imprensa, a empresa tenta combater os frequentes casos de falsificação de seus produtos. Os representantes das outras grifes não foram encontrados até ontem à noite.
Depois que as autuações são julgadas, as empresas podem ser incluídas na lista suja de trabalho escravo do governo. As empresas cadastradas não podem obter financiamentos públicos.
Multa da Zara pode chegar a R$ 1 milhão
SÃO PAULO. A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) aplicou 48 autos de infração trabalhistas à Zara por utilização de mão de obra em condições análogas à escravidão, que somados podem atingir R$ 1 milhão. A Zara, no entanto, se recusou a fazer a anotação na carteira de trabalho dos 16 trabalhadores encontrados em oficinas "quarteizaradas" e de pagar diretamente a multa de R$ 140 mil referente à rescisão dos contratos.Oficina.Trabalhadores foram encontrados em condições análogas à escravidão em Americana (SP)
A SRTE aceitou que a AHA, responsável pela contratação das oficinas clandestinas, quitasse as multas.
para quem nao sabe um terno zara custa mais ou menos 10 mil reais.uma camisa brooksfield deve ser 180 reais.um absurdo "atras de toda fortuna tem um pouco de lama"
EM 13 DE MAIO DE 1887 ACABOU-SE A ESCRAVIDÃO. RELATIVAMENTE. AINDA HÁ MUITA GENTE TRABALHANDO SEM REGISTRO, SEM HORÁRIO, SEM DESCANSO, SEM DIREITO TRABALHISTA ALGUM. ALGUNS ATÉ TEM CARTEIRA ASSINADA MAS, SÓ "PARA INGLÊS E FISCAL VER"
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