domingo, 21 de agosto de 2011

se meta nas metas para 2030


PMDI
Governo de Minas lança o plano de metas para 2030
Ações preveem melhorias para áreas da educação, saúde e social

O governador de Minas, Antonio Anastasia, apresentou ontem o Plano Mineiro de Desenvolvimento Integrado (PMDI), que impõe objetivos e metas para serem cumpridas pelo Estado até 2030 em várias áreas. Considerado como a terceira fase do chamado "choque de gestão", o PMDI será enviado à Assembleia nos próximos dias para apreciação.

As áreas de atuação foram divididas em 11 "redes", cada uma com uma meta específica para serem alcançadas em 2022 e 2030. Na Rede de Educação e Desenvolvimento Humano, por exemplo, uma das metas sugeridas é elevar o percentual de alunos do 3º ano do ensino fundamental com bom nível de leitura dos atuais 86,2% (2010) para 97% em 2015 e 99% em 2030.

Na Rede de Defesa e Segurança, uma das metas propostas é reduzir a taxa de crimes violentos (por 100 mil habitantes) de 296,1 (2010) para 161 em 2030. Outro resultado, previsto na Rede de Desenvolvimento Social e Proteção, é zerar a proporção de indigentes no Estado, hoje em 4,6% (2010).

"Sabemos que é difícil a implementação de um modelo assim, em razão das diversas circunstâncias sociais, econômicas, geográficas e até mesmo físicas da nossa realidade. Mas temos que começar em algum momento", disse Anastasia durante a apresentação do plano, ontem, na Cidade Administrativa.

Além de estipular novas metas para melhorar a vida da população, o PMDI busca, segundo o governador Antonio Anastasia, incentivar a participação da sociedade em geral na implantação e na manutenção das políticas públicas. "É importantíssimo que nós possamos sentir que a maioria das políticas públicas, dos serviços públicos, só terá sucesso quando cada cidadão, cada vez mais for participante ativo desse processo, quando ele for protagonista", disse.
Tramitação. O projeto que cria o PMDI será enviado, nos próximos dias, à ALMG, na qual o governo esteve com dificuldades, recentemente, para aprovar propostas de seu interesse. Anastasia, no entanto, minimizou a questão. "Não posso entrar em questões internas da Assembleia. A tramitação de um projeto como esse é complexa. Caberá aos líderes a decisão da votação da forma que a Constituição preconiza", destacou.

Participação. Anastasia destacou a importância de a população interagir mais com o governoOmar Freire:


ESTRUTURADORES
PPAG contará com 30 projetos

Além das metas para o Estado nos próximos 20 anos, o governador Antonio Anastasia também apresentou ontem os chamados programas estruturadores, que são as principais iniciativas implementadas para que os objetivos de médio prazo sejam alcançados. Os projetos serão incluídos no Plano Plurianual de Ações Governamentais (PPAG) 2012-2015, que será votado na Assembleia Legislativa no fim do ano, mas também já seguem a distribuição por redes usado no planejamento para 2030.

Entre os 30 programas apresentados, está o "Caminhos de Minas", que prevê construir ou reformar ligações viárias entre municípios e o "Mães de Minas", que objetiva reduzir a mortalidade infantil com planejamento familiar. As duas iniciativas fizeram parte do plano de governo apresentado pelo governador durante sua campanha para a reeleição.

De acordo com a secretária de Planejamento e Gestão de Minas, Renata Vilhena, a maioria dos projetos estruturadores será implantada a partir do próximo ano. O lançamento de alguns deles, como o projeto Aliança pela Vida, que visa o combate e a prevenção às drogas, foi antecipado como piloto. A execução de forma plena, entretanto, acontecerá a partir de 2012.

"O diferencial de Minas Gerais é que o planejamento acoberta todas as áreas de governo. Então ele começa na execução dos 30 projetos estruturadores, mais o programa referência, que é o da Cidade Administrativa", destacou Renata.
Vilhena disse que maior parte dos programas começam em 2012

Lucia Sebe Secom
Ao contrário do PMDI, o PPAG é elaborado de três em três anos, mas sofre uma revisão anual por meio de propostas apresentadas pelo governo, deputados e sociedade civil, por meio da realização de audiências públicas regionais. (RG)

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